quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Seu Vidal: o retorno

Ontem foi quarta-feira, dia de pizza de pão de queijo no Seu Vidal. Não aguentei, voltei e provei. 

Desta vez o próprio Vidal, neto do patriarca da família, nos atendeu e foi gentilíssimo. Muito parecido como o avô, Vidal explicou que a ideia de usar o pão de queijo nas receitas veio do sucesso da iguaria  na confeitaria tradiconal da família. Aliás, próximo ponto de visita.

Já que estávamos em quatro pessoas, decidimos escolher dois sabores de pizza de pão de queijo como entrada, para conseguirmos provar outra delícia depois. Optamos pela de queijo minas padrão (R$22,00) e pela de linguiça de cordeiro (R$25,00).

  

Diferentemente de domigo, o lugar estava mais cheio e o Vidal logo avisou que as pizzas ficariam prontas em 15, 20 minutos. Tranquilo. Sabíamos que a espera seria recompensada.

E foi.



As pizzas chegaram bem quentinhas, queijo derretido e casquinha crocante de pão de queijo. Gostei muito das duas, mas amei a de linguiça de cordeiro. Fenomenal!

Um arrependimento: não ter uma dessas só para mim. O tamanho é ótimo para comer sozinho, mas também vale como uma entrada para mais de uma pessoa.

Como queríamos explorar um pouco mais o cardápio do Seu Vidal, escolhemos a ciabatta de pão de queijo especial da casa recheada de linguiça artesanal suína e molho de catupiry (R$22,00). Impossível não ficar com vontade de comer depois de ler uma descrição dessas.

Agora olhem as fotos.



Magnífico! Sen-sa-ci-o-nal! Bom para caramba! Aos admiradores de pão de queijo, Seu Vidal é o lugar. 

O sanduíche vem bem quentinho, o pão de queijo com aquela casquinha no ponto e macio por dentro. Uma coisa de doido! 

Não precisa esperar a quarta-feira para comer a pizza nem lamentar por ter perdido o festival de hambúrguer, pois o cardápio do Seu Vidal é muito bom e cheio de opções que parecem ser maravilhosas. 

O negócio é ficar de olho, pois soube que vem novidade no cardápio! 


Seu Vidal: Rua Ronald de Carvalho, 275 - Copacabana, Rio de Janeiro.  

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Seu Vidal

Depois de tanto tempo longe deste blog, achei que deveria voltar a escrever caso valesse muito a pena. Nada de encher linguiça com qualquer resenha. Eis que em uma despretensiosa olhada no Facebook, descubro, no Catraca Livre Rio de Janeiro, que está acontecendo o Rio Burguer Fest. As descrições das estrelas do festival são as mais sedutoras possíveis, mas nenhuma melhor do que essa: 

Hambúrguer de pão de queijo: pão de pão de queijo com blend especial de carnes, bacon crocante, molho de catupiry e cebolinha caramelizada (R$ 30).

Sério. Releia. Bacon, catupiry, pão de pão de queijo e cebola caramelizada. Pão de pão de queijo!!! Não resisti. Almoço de domingo decidido.

O Seu Vidal fica em Copacabana, na Ronald de Carvalho, uma rua com algumas opções interessantes de comidas e bares e ainda pouco exploradas por mim, é o chamado Baixo Lido. O lugar é um charme. Com uma pegada food truck (ainda acho que deveria ter uma expressão em português para isso), em um ambiente com decoração industrial, moderno e aconchegante. Há até um espaço com sofás bem simpático para reservas de aniversário. 



Decidimos não começar pelo hambúrguer, apesar da grande ansiedade, e pedimos ao gentilíssimo garçom, Vini, uma sugestão de aperitivo. Ele nos indicou a Batata Especial da Casa (R$15,00): batata frita especial acompanhada de alecrim, bacon crocante e um molho à sua escolha. São três opções de molho: maionese cítrica, maionese defumada e mostarda com mel. Escolhemos a segunda, entretanto, ganhamos uma prova da última. 



Confesso que gostei mais da mostarda com mel do que da maionese defumada, pois adoro a mistura de doce com salgado. Foi uma ótima sugestão! As batatas são sequinhas e gordinhas, salgadas na medida exata. Os generosos pedaços de bacon são super crocantes e também sequinhos. Não gosto muito de talheres de plástico e por isso achei melhor comer com as mãos e não havia um pingo de gordura nos meus dedos. Delícia! 

Para acompanhar as batatas, escolhemos uma cerveja da carta do Seu Vidal. 


Optamos pela Praya (R$25,00). Achei as cervejas um pouco caras e, infelizmente, a Seu Vidal estava em falta. Mas tudo bem, pois a nossa veio geladíssima e estava muito boa! Reparem no copo charmoso com o rosto do Seu Vidal, avô do dono da hamburgueria e dono da tradicional confeitaria Itajaí, aberta há 84 anos. 



Bom, vamos aos hambúrgueres. Há um cardápio especial para o Burguer Fest e, apesar das tentadoras opções que a casa oferece fora do festival, não consegui resistir ao responsável pela nossa ida ao Seu Vidal, o Hambúrguer de Pão de Queijo. Meu marido pediu o Hambúrguer Especial (pão de pimenta rosa, blend especial de carnes, queijo provolone, cebola crocante e maionese cítrica).


É preciso falar que o atendimento foi bem rápido e eficiente. Além disso, a comida é feita ali, na nossa frente. Gosto cada vez mais da chance de vermos como nossa comida é manuseada. Há comandas e o pedido é feito no caixa. O lugar estava vazio e tudo funcionou muito bem, não sei como fica em dias cheios. Mas a ideia é ótima, pois você não precisa ficar esperando ser atendido e pode comer seu hambúrguer onde quiser. 

Quando chegaram os hambúrgueres, já fomos conquistados pelas aparências. Os dois tinham tudo para serem deliciosos! 


Nenhum arrependimento nas escolhas. O pão do Hambúrguer Especial é lindo e delicioso. A carne estava no ponto, assim como o queijo. Molho na quantidade certa. Maravilhoso! Muito, muito bom. Recomendo fortemente. 

Já o Hambúrguer de Pão de Queijo... 


O Hambúrguer de Pão de Queijo é mágico! Sublime! Sensacional! Tudo bem que seria muito difícil errar com ingredientes tão deliciosos juntos, mas os ingredientes são muito bons e é isso que deixa o sanduíche tão gostoso. O pão de queijo é maravilhoso! Não é massudo. Uma coisa de doido esse sanduíche. Sério. 



Apesar de ser mais pesado que um sanduíche de pão normal, sobrou um espacinho para a sobremesa. Afinal, tinha que escrever o blog e ficaria incompleto se não provasse um docinho. Vini, o garçom mega gentil, me sugeriu o seguinte: rabanada rústica com sorvete de tapioca, canela ou baunilha (R$15,00). Tem como resistir? Escolhi o sorvete de canela. 


Leves e deliciosas, as rabanadas são assadas e por isso não têm gosto de fritura e não pesam tanto na já cheia barriga. Amei! O sorvete tem uma consistência um pouco mais dura e é bem cremoso, combinando perfeitamente com as rabanadas. Gostinho de Natal! 

Existem outras opões no Seu Vidal. O cardápio é bem variado e interessante. 



Reparem no Ciabatta de Pão de Queijo especial da casa! Sem falar na pizza de pão de queijo que aparece por lá nas quartas!! Peguei do Facebook do Seu Vidal uma foto, só para sofrermos um pouquinho. 

Assim que der, volto para experimentar a pizza e outros sanduíches da casa! Tenho certeza que descobrirei novos e encantadores saberes no Seu Vidal. Amei! Indico sem susto. 


Seu Vidal: Rua Ronald de Carvalho, 275 - Copacabana, Rio de Janeiro.  

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Mixed

Atenção! Novidade em Copacabana! Inaugurou neste mês de fevereiro o Mixed.


Com uma decoração aconchegante, a nova hamburgueria gourmet segue a tendência de cardápio enxuto e serviço rápido. Situada em uma região carente de comidinhas diferentes, o lugar acerta em cheio na simpatia dos funcionários e na eficiência do serviço. 


Pedi o Combo Mixed (R$31,90) que não é muito mais caro que algumas promoções daquela famosa rede de fast food e a comida ainda vem em charmosos sacos individuais. 


Além da frase ser verdadeira, ainda está escrita em português! Implico com o excesso de língua inglesa nos estabelecimentos cariocas. Acho cafona e bem ridículo. Pontos para o Mixed (que poderia ter um nome em português, mas...). 

Aconselho usar o saco como bandeja, pois vem muita batata! Ela transborda do saquinho. Que felicidade!


A batata é gostosa. Acho que seria melhor se fosse cortada em pedaços maiores, pois a ideia é ser uma batata rústica e eu adoro grandes batatas rústicas. Bem temperada, não é excessivamente salgada e o alecrim dá um toque especial. 

Optei pelo Mixed que vem com um molho especial que descobri ser a própria pasta de alho, ou seja, não é um molho especial mais a pasta de alho. É apenas a pasta de alho. Entendeu? Definitivamente o cardápio deveria ser mais claro. Basta colocar "pasta de alho" entre parênteses ou escrever "pasta de alho especial". Eu perguntei o que era o molho especial e, portanto, não fui surpreendida. 


O hambúrguer é delicioso! O pão é muito macio e saboroso. O sanduíche é bem molhadinho. A pasta de alho realmente tem bastante alho, mas não é forte o suficiente para dominar o sanduíche e roubar todos os sabores. Tudo bem equilibrado e com gostinho de comida artesanal. Amei!


A carne, como fica claro no cardápio, é ao ponto do chef: vermelhinha no meio. Entretanto, se você preferir, pode pedir outro ponto na hora do pedido. Eu achei o ponto perfeito! Já comi carne quase crua em outra hamburgueria e não gostei, mas no Mixed estava maravilhosa! 

Reparem que ainda tem brownie de sobremesa! Mas confesso que não cabia mais nada na minha barriga. Quem sabe na próxima...

Certamente voltarei e provarei o Classic! A minha primeira impressão do Mixed foi excelente e torço que esta novidade permaneça em Copacabana. 


OBS: Entrei no Facebook da hamburgueria e vi que seu nome é Noronha Mixed, mas como não vi isso no letreiro nem no cardápio, continuarei chamando de Mixed. Fiquei confusa...  Há um post dizendo que o número é 445, mas achei melhor colocar aqui o endereço escrito na foto de capa. 


Mixed: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 455


sábado, 9 de janeiro de 2016

Casa Cavé

Voltamos ao Centro do Rio de Janeiro. Adoro. Fundada em 1860, a Casa Cavé é um patrimônio carioca no coração da cidade. Ali, na esquina da Uruguaiana com a Sete de Setembro, passaram figuras importantes da cultura brasileira.

Lindos vitrais, vitrines de doces, piso antigo e mesas charmosíssimas compõem um cenário encantador e até esquecemos do buraco gigantesco na calçada em frente, devido às obras no Centro da cidade.



Após uma manhã de bateção de perna pelo Centro, a barriga reclamou e logo me lembrei da coxinha da Cavé. Há opções de pratos executivos, mas a coxinha com requeijão (R$8,00) é, para mim, irresistível.



Deliciosa como sempre! Macia, bem recheada e farta. Acompanhada por um guaraná zero é o suficiente para um almoço rápido e muito, muito gostoso. Não é uma coxinha barata, mas além de muito boa, enche bem a barriga. Há outras opções de salgados. Já provei o croquete de carne, que é também  bem saboroso.

Minha mãe optou pela torrada de Petrópolis com peito de peru e queijo minas, a Torrada mista (R$12,50). Vejam que maravilha!



Enorme e muito gostosa! À primeira vista, me pareceu seca, mas só provar para desfazer essa impressão. Minha mãe não deu conta e eu fui obrigada a ajudá-la. Delícia! Há outros sabores: torrada com manteiga, torrada com presunto, com peito de peru, com queijo, com geleia e com mel.

Se você não quer salgado nem torrada, há sanduíches, massas, saladas, grelhados e até bacalhau. Acho que aos sábados não há pratos, "apenas" torradas, salgados e sanduíches, mas vale dar uma conferida.

Eu não poderia sair da Casa Cavé sem comer sobremesa. Os doces das vitrines são lindos, mas confesso que nenhum deles me atraiu, pois sempre quis provar uns quadradinhos de caramelo que ficam na vitrine do lado de fora.


Gostoso. Mas esperava mais. Quem mandou criar expectativa? É bem suave e a consistência é um puxa-puxa de leve. Tem também o de chocolate. Fiquei bastante curiosa.

Quando terminar o verão carioca, pretendo voltar à Casa Cavé para tomar um chá da tarde. Se bem que nem precisa refrescar muito para experimentar os apetitosos sanduíches do cardápio. Olhem que tentação!


Mesmo se você não quiser comer, vale a visita a um dos mais antigos cafés do Rio de Janeiro. Você pode entrar, conhecer e respirar um pouco da história da cidade. A Confeitaria Colombo é um clássico e muito mais grandiosa e vistosa do que a Cavé, mas o Centro do Rio de Janeiro é muito mais do que os já manjados pontos turísticos. Vale também reparar nos charmosíssimos sobrados do entorno. 

A Casa Cavé é um passeio imperdível para cariocas e turistas. 



Casa CavéRua Sete de Setembro, 133 - Centro, Rio de Janeiro - RJ

sábado, 12 de dezembro de 2015

Caverna

O Caverna estava há muito tempo na lista de hambúrgueres que eu gostaria de provar. Fomos em um sábado, às 9 horas da noite. Havia fila de espera e, embora normalmente me recuse a esperar por mais de vinte minutos por uma mesa, resolvemos ficar. A curiosidade foi maior. 

Uma hora e meia depois, entramos e sentamos em um charmoso balcão compartilhado. Eu estava faminta, cansada de esperar e só queria comer de uma vez. Éramos três pessoas e fizemos nossos pedidos ao mesmo tempo. Na verdade, eu não estava presente na hora dos pedidos, mas não tinha erro, pois só havia dois tipos de hambúrguer: um vegano e outro com carne.


Não me perguntem o porquê de estar escrito "specials", "vegan" e "meat". Eu acho cafona e sem sentido, mas... Enquanto esperávamos, vi que muita gente em volta pedia outras coisinhas diferentes. O cardápio do Caverna é bem variado e as comidinhas parecem gostosas. Há várias opções para quem não é de carne vermelha e outras quem não come nenhum tipo de carne.


Como estávamos ali para comer hambúrguer, escolhemos o que não é vegano (R$30,00) e a porção de fritas caverna (R$8,00). Antes de nossa comida chegar, vagou uma mesa e ficamos mais confortáveis. O lugar é bem charmoso, a trilha sonora é ótima e os garçons e garçonetes fazem o possível para atender tanta gente.


Esperamos um pouco e chegou um hambúrguer com batatas. Eu comecei a comer bem devagar e nada dos outros sanduíches chegarem. Falamos duas vezes com os garçons e a resposta foi que a casa estava muito cheia. Bom, se um lugar recebe um número determinado de pessoas, deve estar preparado para atender tal número. Estar lotado não pode ser desculpa para um atendimento ruim. Terminei meu hambúrguer e minhas batatas e só então chegaram os outros dois pedidos.

Bom, falemos sobre a comida.


Hambúrguer gostoso. O molho bem saboroso, carne suculenta e pão macio. Sinceramente, nada de especial. Achei bem caro para o que é. Certamente já comi melhores.


Comer sozinha com duas pessoas esperando seus hambúrgueres não ajudou muito. Como não estava presente quando o pedido foi feito, não sabia que não vinha apenas batata inglesa frita na minha cestinha. Havia também aipim, batata doce e batata baroa. Gostoso, mas prefiro o tradicional. O aipim veio com fiapos e não sou muito fã de batata doce. Definitivamente o hambúrguer com o acompanhamento não valem os R$38,00. 

Não quis nem provar a sobremesa por dois motivos: pelo preço (R$25,00 por um bolo é muito caro!) e pela possibilidade de ter que esperar muito. Afinal, acreditei na palavra do garçom que disse que a casa não estava dando conta de todos os clientes. 

O Caverna é legal e acho que as outras opções de comida podem ser gostosas, mas não é um lugar no qual quero voltar ansiosamente. Não detestei, mas não adorei. Achei pretensioso, muito pretensioso. Se me chamarem para ir, irei na boa, mas não por uma opção minha. Prefiro conhecer lugares novos ou voltar a outros que realmente valem a pena. 


Caverna: Rua Assis Bueno, 26 - Botafogo, Rio de Janeiro   

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Gaia Art & Cafe

Há muito tempo gostaria de escrever sobre café da manhã, mas sem cair na mesmice, no lugar comum. Andava sem criatividade, sem saber onde fazer uma primeira refeição do dia digna de uma postagem. Até que, em um domingo ensolarado, conheci o Gaia Art & Cafe. 


Em um lugar muito agradável e sossegado, no Leme, fui surpreendida por um cardápio saudável e apetitoso. Sim, eu que sou fã de bacon e hambúrguer, mas também gosto de comidinhas saudáveis e sou bem chegada a uma frutinha. 


Em termos de frutas, banana é uma palavra mágica para mim. Ainda mais quando combinada com tapioca e queijo. Adoro a mistura de doce com salgado! Escolhi, portanto, a primeira opção. Para acompanhar, um suco de maracujá com melancia (R$ 8,00).


Uma delícia!!! E ainda vem com mel. A banana é consistente e todos os ingredientes estão generosamente presentes, mas de uma maneira equilibrada. A hortelã apareceu só no final, passa quase desapercebida, mas dá um toque especial. Eu amei. Comeria dois! Só que é grande e, apesar da fome depois de uma caminhada, não aguentaria o repeteco. 


O suco de melancia com maracujá é uma mistura muito interessante e leve. Vale tentar fazer em casa. Muito bom! 

Meu noivo e companheiro de comilanças por aí escolheu o queijo quente. Obviamente, dei uma mordidinha e achei uma delícia também. Não é enjoativo e o tamanho é ótimo. Ainda assim, prefiro minha tapioca com banana, queijo e mel.


Reparem como a quantidade de queijo é generosa. O pão é muito gostoso e fofinho. Também é uma ótima opção. Para beber, ele escolheu um chá verde com laranja e gengibre (R$7,00). Muito saboroso.


Apesar das barrigas cheias, ainda havia espaço para novos sabores. Eu gosto de finalizar a primeira refeição do dia com um bom e velho cafezinho. Escolhi o Café da Roça (R$ 4,50). Olhem que charme!


Café gostoso de verdade. E olhem como a louça é uma graça. A bebida fica até mais gostosa assim. Amei. Também tem descafeinado (para mim não é café), chocolate quente com menta, cappuccino, café com leite e outras coisinhas gostosas.  

Meu noivo quis um suco de blueberry com pera (R$8,50). Olhem essa cor! 


Maravilhoso! Consistente, suco grosso e da fruta mesmo. Acho que gostei mais desse do que do meu de melancia com maracujá. Não sei. Só sei que dá vontade de experimentar todos os sabores. 

Tudo no Gaia Art & Cafe é bastante charmoso. Comemos ao som de uma trilha sonora muito agradável e no volume correto. A decoração é informal e foi feita pelas próprias donas, que são extremamente simpáticas. 


O restaurante abre no almoço e à noite (não sei se todas) têm pequenos shows intimistas no local. Domingo era dia de feijoada vegetariana e moqueca de banana da terra. Mas o cardápio do Gaia é bem variado, com saladas, pizzas, sanduíches e sobremesas. Tudo orgânico e saudável. Certamente voltarei para experimentar uma comidinha e ouvir um jazz. 

Além disso, eles vendem produtos orgânicos. Uma tentação! 


Garanto que quando provar outras delícias do Gaia Art & Cafe, volto para contar.  


Gaia Art & Cafe: Rua Gustavo Sampaio, 323 - Leme, Rio de Janeiro

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A Napoletana

Há muitos e muitos meses estive com meu noivo em uma pequena pizzaria ao lado do cinema Roxy, em Copacabana. Estávamos com fome, tínhamos tempo e queríamos uma novidade. Fomos muito bem atendidos pelo dono do lugar, um simpático e jovem italiano que nos contou que é de Nápoles e que queria trazer para o Rio de Janeiro a ideia de pizzaria presente em sua cidade natal, ou seja, uma coisa descomplicada e rápida. 

Ficamos encantados com o lugar e principalmente com a comida. Voltamos há poucas semanas. 

A Napoletana continua como era antes: simples e com atendentes educados e cordiais. Se você procura o tradicional, não vai encontrar um restaurante com cadeiras confortáveis e amplas mesas para ficar batendo papo. A ideia original permanece e talvez isso seja um empecilho para alguns. 


A pizzaria está localizada na Rua Bolívar, ao lado de um grande cinema e em uma das ruas que liga a Avenida Atlântica à Avenida Nossa Senhora de Copacabana, sendo, portanto, bastante movimentada. Como as mesas ficam na calçada, muitas pessoas passam por ali, mas eu, sinceramente, acho que isso é o de menos. Como resistir a toalhas quadriculadas? Acho um charme. 



A simplicidade charmosa do local, entretanto, esconde a sofisticação e  a variedade do cardápio. São muitas opções, com preços que variam entre R$ 32,00 e R$ 45,00. E há opções para vegetarianos e veganos! 


  
Não conseguimos no lembrar do sabor que havíamos pedido na primeira vez em que lá estivemos, por isso, optamos por um sabor fora dos padrões : Carbonara (R$ 40,00). 



Mussarela, bacon enrolado "Pancetta", pimenta do reino, queijo "Pecorino" e ovo em cima de uma massa MA-RA-VI-LHO-SA e quentinha. São oito bons pedaços e duas pessoas comem muito bem uma pizza. Para os mais famintos, como nosso vizinho de mesa, talvez uma pizza dê para uma pessoa. Não há talheres, a ideia é comer com as mãos. 

A pizza estava ótima, só faltou um vinho para acompanhar, mas, infelizmente, os vinhos tinham acabado. Mas se você já comeu um verdadeiro Fettuccine à Carbonara, vai perceber que todos os ingredientes estão ali e feitos da mesma maneira, inclusive os ovos, que NÃO são mexidos.  

Entretanto, eu senti falta do molho de tomate que havia me encantado na primeira vez em que estive na Napoletana e, como descrito anteriormente, o sabor escolhido não vem com o molho de tomate. Eu não ia sair de lá completamente feliz sem comer o molho delicioso.

Eis que me lembrei dos calzones! Eles estão lá dentro, em uma vitrine e são lindos. E deliciosos. E leves. 


Optamos pelo de quatro queijos (R$20,00) e resolvemos dividir. Não somos de dividir o que não é para duas pessoas, mas como havíamos comido a pizza, fomos mais sensatos do que gulosos. É um calzone de tamanho generoso.


ES-PE-TA-CU-LAR! O molho de tomate ainda continua mágico e maravilhoso. Molho caseiro, bem temperado e saborosíssimo.

Não comemos sobremesa. Não temos capacidade para tanto.

Agora, se você estiver no clima de comer uma pizza cheia de condimentos e mais pesada, não vá ao Napoletana. A massa é fina, mas consistente (não parece biscoito) e o recheio é na medida. Até o calzone é leve, bem diferente desses que achamos em algumas pizzarias brasileiras. 

Se você não quiser ficar sentado ou sentada em mesas na calçada, tem duas opções: pedir para viagem ou para entregar na sua casa. Não posso falar se a pizza chega gostosa como quando comemos lá. Infelizmente, no dia em que pedi, a máquina de cartão estava sendo usada por um entregador e eu acabei desistindo... Mas é isso. A Napoletana tem as dores e as delícias de ser um lugar pequeno, com clima familiar. 


Mas, sinceramente, vale a pena dar um pulo na Bolívar para provar uma pizza como eu nunca havia comido no Rio: genuinamente napolitana. Certamente voltarei muitas vezes. 



A Napoletana: Rua Bolivar, 45 loja A - Copacabana